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Felicidade organizacional
“escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”
Será realmente praticável este pensamento de Confúcio?
A verdade é que quando fazemos algo que gostamos, mesmo que isso implique tempo, esforço e dedicação, não o encaramos como desagradável, e poderemos realmente ter essa sensação no trabalho.
Como fazer as pessoas felizes na sua empresa?
Complexo, mas pouco complicado.
Explicando… os pensamentos, atitudes e estados de espírito das pessoas que trabalham na sua empresa, são complexos porque conjugam muitas variáveis que não são controláveis. Por outro lado, não são complicados porque uma vez compreendido a complexidade mental de cada indivíduo, a orientação e resolução de alguma insatisfação é relativamente simples. É por isso necessário desenvolver a compreensão individual de cada um em várias etapas, de forma cíclica e continua:
1ª etapa – Ouvir empaticamente e ativamente todos os colaboradores individualmente, aspetos positivos (que os deixam mais felizes) e ouvir também os aspetos a melhorar face às situações na sua empresa.
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2ª etapa – Criar soluções que vão de encontro às necessidades de felicidade de cada um, sabendo que não se agrada a todos, mas que todos ficarão agradados de alguma forma, nem que seja apenas em 1% mais feliz.
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3ª etapa – Comunicar individualmente a forma como se irá desenvolver a felicidade pessoal e organizacional, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e a melhoria continua na promoção da felicidade organizacional.
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Estas etapas no seu conjunto não deverão ultrapassar o período de um mês, independentemente do número de colaboradores que tem a sua empresa (empresas com muitos colaboradores devem ter uma equipa a desenvolver este processo para conseguir chegar individualmente a todos os colaboradores).
A razão pela qual estas etapas devem ser desenvolvidas de forma cíclica e continua prende-se com a complexidade mental das pessoas, com a renovação celular (21 dias), com as mudanças constantes das vicissitudes da vida pessoal, prende-se também com a economia e com todas as outras variáveis que não são controláveis e que moldam a nossa sensação de bem-estar e felicidade, ou seja, o que hoje nos faz feliz, poderá não ser a mesma coisa que nos fará feliz daqui a 1 mês, uma semana ou um dia, até porque a vida pode mudar em segundos.
Márcia Santos - Especialista em Felicidade Organizacional na Momentum Sanus